A vida do
homem nessa terra é muito breve, isto é uma verdade clara e obvia, as
Escrituras Sagradas deixa isso ainda mais evidente ao compara-la com coisas bem
passageiras, tais como as ervas que murcham (Is 40:6-7), e a neblina que
rapidamente se dissipa (Tg 4:14-15).
A brevidade da
vida humana é um tema bem abordado na Bíblia Sagrada, por várias passagens os
autores sagrados por divina inspiração denotam o quão breve é a vida humana na
terra. O salmista chega até mesmo dá um lapso temporal para essa, isto é 70
anos de vida, afirmando que o que passar disto é apenas enfado e canseira, fato
este mais que comprovado pela própria ciência, que estima a vida do homem em
média de 70 anos de idade. (Sl 90:10)
As alegorias bíblicas
citadas para a vida humana, mais que indicam o quão curto e breve é o viver do
homem neste mundo. A comparação dada por Thiago, por exemplo, expressa isso de
uma forma mais que lógica, pois, quantas vezes ao acordarmos pela manhã, vemos
o horizonte encoberto pela neblina, que não permite vermos o que esta adiante
de nossos olhos, mas de repente um vento apenas bate, e lá se foi a imponente
neblina que outrora parecia intransponível dissipada por um simples sopro da
natureza.
A vida humana,
é, pois, similar a alegoria de Thiago, quantos homens importantes, de vida
imponente, pareciam imortais, porém algo simples, ceifaram suas vidas, pois a
morte, não respeita posição, status, cargo, função, conta de banco, idade,
etc... quando vem, vem sem pedi licença, leva para si e não conta conversa,
prestando conta apenas com o dono da vida, que é o Criador de tudo.
Mas o texto de
Thiago, chama a atenção, pelo fato de comparar a vida humana não a uma simples
neblina, mas a uma neblina que rapidamente se dissipa, enfatizando com mais
veemência a brevidade da vida humana nessa Terra. Ratificando de forma clara
esta verdade tão obvia. Pois afinal quem pode assegurar que estará vivo daqui a
um ano, melhor a um mês, ou melhor ainda daqui alguns segundos?
Ninguém, claro, pois a vida do homem nessa terra é bem mais que passageira, ela
é breve, e mui breve, e não tem tempo determinado para ela, pois voltando a
analogia da neblina, ninguém sabe por quanto tempo ela perdurará, só se sabe
que não será para sempre.
Assim como a
neblina a vida também é passageira, você olha e a vê nesse instante, mas não se
sabe por quanto tempo perdurará, só se sabe que está ali agora, mas não pode
precisar por quanto tempo permanecerá, nem mesmo se a verá daqui a alguns
minutos, como diz a sabedoria popular em tom de brincadeira, “para morrer,
basta está vivo”.
Dada a
brevidade da vida humana, o homem busca e até incentiva a vivê-la intensamente,
o que de todo não é errado, porém não se pode esquecer, que a vida é uma campo
limpo, onde a cada dia lançamos nossas sementes, e que um dia essas germinarão,
e a colheita é certa, e uma vez lançada ao solo a semente, não há como
retroceder, restando apenas a espera do fruto que se plantou.
Por isso
cuidado ao no afã de viver intensamente não semeardes coisas que não desejas
colher, pois a lei da semeadura não falha, e nunca se esqueça que a vida
terrena é breve, todavia, o homem foi criado para viver eternamente, logo
assim, colheremos no porvir, os frutos que aqui semearmos, e esse último é
permanente, não mucha, não se acaba, traça não come e ladrão não rouba, seja a
salvação ou a perdição eterna.
Após a breve estadia nessa terra
ninguém mais poderá mudar seu destino, daí a pergunta que Cristo fez ao insano
homem que após ajuntar muitos grãos ao seu celeiro, esqueceu-se que tudo isso
que aqui temos é perene e bem mais que passageiro. Hoje te pedirão sua alma, e
o que tens preparado, para quem será? Lc 12:20
É lamentável vernos os homens,
até mesmo os que se dizem cristãos, tornassem cada vez mais hedonistas,
buscando “viver cada segundo como se fosse o último”, focando pois a sua breve
vida tão somente na satisfação de seus ímpetos e desejos, esquecendo-se pois
que essa vida é transitória e mui breve, e que passa em uma velocidade
considerada, como uma neblina que rapidamente se dissipa, por isso, conclamo a
pensardes no que estas a fazer da sua vida, pois essa há de passar, isto é
certo, e os tesouros ajuntados onde estão, pois hoje ainda o dono da vida pode solicitar de ti essa, e o que tens
preparado é para quem?
Viva intensamente sua vida, viva sim como se
fosse o último, mas não esqueça que o amanhã é determinado pelo o hoje, pois
então cuide para não semear o que não deseja colher, oriento-vos o mesmo que o sábio orientou aos seus jovens,
lembra do teu Criador no dia da sua mocidade, antes que venham os maus dias e
diga, desses não tenho contentamento.
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