quinta-feira, 27 de março de 2014

Brevidade da vida



A vida do homem nessa terra é muito breve, isto é uma verdade clara e obvia, as Escrituras Sagradas deixa isso ainda mais evidente ao compara-la com coisas bem passageiras, tais como as ervas que murcham (Is 40:6-7), e a neblina que rapidamente se dissipa (Tg 4:14-15).

A brevidade da vida humana é um tema bem abordado na Bíblia Sagrada, por várias passagens os autores sagrados por divina inspiração denotam o quão breve é a vida humana na terra. O salmista chega até mesmo dá um lapso temporal para essa, isto é 70 anos de vida, afirmando que o que passar disto é apenas enfado e canseira, fato este mais que comprovado pela própria ciência, que estima a vida do homem em média de 70 anos de idade. (Sl 90:10)

As alegorias bíblicas citadas para a vida humana, mais que indicam o quão curto e breve é o viver do homem neste mundo. A comparação dada por Thiago, por exemplo, expressa isso de uma forma mais que lógica, pois, quantas vezes ao acordarmos pela manhã, vemos o horizonte encoberto pela neblina, que não permite vermos o que esta adiante de nossos olhos, mas de repente um vento apenas bate, e lá se foi a imponente neblina que outrora parecia intransponível dissipada por um simples sopro da natureza.

A vida humana, é, pois, similar a alegoria de Thiago, quantos homens importantes, de vida imponente, pareciam imortais, porém algo simples, ceifaram suas vidas, pois a morte, não respeita posição, status, cargo, função, conta de banco, idade, etc... quando vem, vem sem pedi licença, leva para si e não conta conversa, prestando conta apenas com o dono da vida, que é o Criador de tudo.

Mas o texto de Thiago, chama a atenção, pelo fato de comparar a vida humana não a uma simples neblina, mas a uma neblina que rapidamente se dissipa, enfatizando com mais veemência a brevidade da vida humana nessa Terra. Ratificando de forma clara esta verdade tão obvia. Pois afinal quem pode assegurar que estará vivo daqui a um ano, melhor a um mês, ou melhor ainda daqui alguns segundos? Ninguém, claro, pois a vida do homem nessa terra é bem mais que passageira, ela é breve, e mui breve, e não tem tempo determinado para ela, pois voltando a analogia da neblina, ninguém sabe por quanto tempo ela perdurará, só se sabe que não será para sempre.

Assim como a neblina a vida também é passageira, você olha e a vê nesse instante, mas não se sabe por quanto tempo perdurará, só se sabe que está ali agora, mas não pode precisar por quanto tempo permanecerá, nem mesmo se a verá daqui a alguns minutos, como diz a sabedoria popular em tom de brincadeira, “para morrer, basta está vivo”.

Dada a brevidade da vida humana, o homem busca e até incentiva a vivê-la intensamente, o que de todo não é errado, porém não se pode esquecer, que a vida é uma campo limpo, onde a cada dia lançamos nossas sementes, e que um dia essas germinarão, e a colheita é certa, e uma vez lançada ao solo a semente, não há como retroceder, restando apenas a espera do fruto que se plantou.

Por isso cuidado ao no afã de viver intensamente não semeardes coisas que não desejas colher, pois a lei da semeadura não falha, e nunca se esqueça que a vida terrena é breve, todavia, o homem foi criado para viver eternamente, logo assim, colheremos no porvir, os frutos que aqui semearmos, e esse último é permanente, não mucha, não se acaba, traça não come e ladrão não rouba, seja a salvação ou a perdição eterna.

Após a breve estadia nessa terra ninguém mais poderá mudar seu destino, daí a pergunta que Cristo fez ao insano homem que após ajuntar muitos grãos ao seu celeiro, esqueceu-se que tudo isso que aqui temos é perene e bem mais que passageiro. Hoje te pedirão sua alma, e o que tens preparado, para quem será? Lc 12:20

É lamentável vernos os homens, até mesmo os que se dizem cristãos, tornassem cada vez mais hedonistas, buscando “viver cada segundo como se fosse o último”, focando pois a sua breve vida tão somente na satisfação de seus ímpetos e desejos, esquecendo-se pois que essa vida é transitória e mui breve, e que passa em uma velocidade considerada, como uma neblina que rapidamente se dissipa, por isso, conclamo a pensardes no que estas a fazer da sua vida, pois essa há de passar, isto é certo, e os tesouros ajuntados onde estão, pois hoje ainda o dono da  vida pode solicitar de ti essa, e o que tens preparado é para quem?
Viva intensamente sua vida, viva sim como se fosse o último, mas não esqueça que o amanhã é determinado pelo o hoje, pois então cuide para não semear o que não deseja colher, oriento-vos o  mesmo que o sábio orientou aos seus jovens, lembra do teu Criador no dia da sua mocidade, antes que venham os maus dias e diga, desses não tenho contentamento.

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